BREVE HISTÓRIA DA CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER [ 3 ]

Qual o cenário histórico que levou a elaboração deste documento?É útil que haja, até mesmo, heresias e apóstatas fazendo seu comércio pela terra, por uma época, enquanto crescem juntos no mundo o trigo e o confissa%cc%83o-de-fejoio, pois a Escritura declara que “importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós”(1 Co 11:19). É notório o fato de que os credos antigos vieram de situações extremas, conflitos graves que perturbaram a paz da Igreja quando falsos mestres se multiplicaram com alguma doutrina que é segundo a concupiscência dos homens e não segundo a piedade.

Da mesma forma, a história que levou a convocação da Assembleia de Westminster e, por conseguinte, a elaboração dos seus documentos teológicos, foi marcada por luta, sangue e mentiras, em uma tempestuosa e longa investida das forças do Anticristo para barrar o progresso da reforma que crescia e amadurecia ao tomar a Grã- Bretanha para si, sob as bênçãos e a ação da poderosa mão do Senhor e Rei Cristo Jesus.

1. O início da reforma na Inglaterra

No século XIV, John Wycliffe foi erguido por Deus para lançar um poderoso brado, chamando Seu povo ao arrependimento, como a estrela da aurora da reforma naquelas terras, deixando muitos discípulos, receosos e discretos sob a vigilância perseguidora da Igreja de Roma – multiplicaram- se, porém, grandemente; no século XV nasceu William Tyndale, também notável testemunha e profeta do Evangelho de nosso Senhor, cuja grande obra foi traduzir e providenciar a massiva distribuição da Palavra de Deus ao povo, desafiando a proibição de que tal fosse feito, imposta pelos tenebrosos e perversos seguidores do Papa. Tendo vivido até o século XVI, Tyndale foi martirizado na terceira década daquele século e, enquanto queimava na fogueira clamou: “Senhor, abra os olhos ao Rei da Inglaterra!”.

Estava lançada a semente ao campo, por mais de cem anos, e conclamada a igreja, sob fiel instrução e Santo exemplo a orar pela libertação daquele vil cativeiro. Em 1534, Henrique VIII, rei da Inglaterra, fervoroso romanista, nomeado defensor da fé católica, e autor de uma refutação à sã doutrina pregada por Martinho Lutero, desentende-se gravemente com o Papa, ganancioso e sedento de poder, que não concedeu ao rei a dissolução do seu casamento – Luís XVI e mesmo a irmã de Henrique VIII já haviam recebido autorizações semelhantes vindas do Papa.

O único rebento deste primeiro casamento de Henrique fora a princesa Mary, e, sendo apenas o segundo monarca na recentemente elevada linhagem Tudor, havia considerável temor quanto ao futuro do reino se, no estabelecimento inicial, nesta terceira geração desta casa real, o regente supremo fosse uma rainha. Henrique queria buscar uma esposa que lhe gerasse um herdeiro, e, já possuía, em verdade, alguém em vista para tal.

Porém, a solicitação para a dissolução do casamento fora feita não com base nestas aspirações pessoais e questões políticas, mas no fato de que a primeira esposa do rei era viúva de seu irmão, o que tornava o casamento ilegal, e mesmo imoral. Este casamento ilegal, porém, fora ordenado sob o interesse direto de Roma, pelos poderes do Papa anterior, cujos lucros e vantagens em seus sanguinários negócios com a casa de Aragão, a que pertencia Catarina, primeira esposa de Henrique, careciam de ser expandidos para a Inglaterra.

Percebendo, então, a mundana natureza e carnal objetivo do papado, Henrique VIII, agora auxiliado por um novo assessor, Thomas Cromwell, que emerge durante estes conflitos, corta, com auxílio do Parlamento, muitos dos poderes e influências que o Papa exercita sobre a Inglaterra.

Neste ínterim um homem com grande apreço pela Reforma Protestante, Thomas Cramner então ascende a arcebispo de Canterbury, solidificando sua influência e poder sobre a igreja inglesa e, segundo a autoridade que lhe foi assim investida, reconhecida mesmo pela igreja romana, declara a nulidade do primeiro casamento do rei, o que resulta em uma ordem Papal para sua excomunhão.

A consequência imediata foi uma legislação Parlamentar tornando exequível a ordem de Henrique VIII para romper com a Igreja de Roma e instaurar a igreja nacional da Inglaterra – Igreja Anglicana. Para Henrique VIII tornara-se parte da identidade da Inglaterra e da casa dos Tudor o rompimento com a Igreja de Roma e, para manter e fortalecer este aspecto providenciou que Eduardo, filho de seu segundo casamento, cuja mãe, Ana Bolena, possuía alguma atração pelo protestantismo, fosse educado por Thomas Cramner, e que cada paróquia na Inglaterra recebesse bíblias traduzidas para o inglês, recebendo todo o povo livre acesso à Palavra de Deus, aproximando-se da Escritura não mais na misteriosa e estranha língua de Roma, mas no seu idioma nativo.

Em 1547, com a morte de Henrique, Eduardo VI, ainda jovem, torna-se rei. Sob sua regência a Igreja da Inglaterra recebe, além da inicial independência política de Roma, também agora uma teologia uniforme e claramente ligada ao protestantismo, registrada nos escritos chamados 39 Artigos e Livro de Oração Comum.

2. Os mártires e a solidariedade da Igreja Reformada do Continente

O Rei Eduardo VI, contudo, morreu logo, em 1553; Maria Tudor, que viria a ser conhecida como Bloody Mary (Maria, a sanguinária), herdeira da casa de Aragão, de convicção papista como notoriamente sua família fora, usou de todo poder e violência para perseguir e matar quem quer que pactuasse com a reforma iniciada por seu pai e seu irmão. Muitíssimos cristãos fiéis ao Senhor se viram forçados a fugir do país, e os que não fugiram logo encontravam prisões, torturas e mesmo a execução na fogueira.

A Holanda, a região do Reno e Genebra, onde a fé reformada já prosperava, assentada no âmbito civil e eclesiástico, tornou-se não apenas refúgios valorosos e abertos para estes cristãos, mas também, uma prática exibição e uma inigualável escola que comprovou aos refugiados, quanto longe e frutífera a fé cristã histórica, vivificada e propagada na Reforma, podia ser, se, plenamente, os homens se submeterem ao comando de nosso Senhor em Sua Palavra.

Curto foi o terror de Maria Tudor, cujo reino e a vida foram retirados por nosso Senhor em 1558; porém, a glória de Cristo verdadeiramente entronizado no meio de Seu povo, em igrejas fiéis, faria profunda marca nos refugiados que, agora, ansiavam por semelhante reforma em sua terra. Por conseguinte, o horror que os habitantes do reino constataram ser a manifestação clara da doutrina e natureza do Anticristo romano, faria igualmente dura marca nos que ficaram, pois, estavam resolutos em rejeitar tal religião de morte, roubo, destruição e mentiras.

3. Guerras e União entre Escócia e Inglaterra

Elizabete Tudor herdou o trono após a morte de sua irmã, Maria Tudor. Reinou por mais de quatro décadas, lutando para equilibrar a política e a igreja entre acirradas disputas. Consolidou-se nesta época o Puritanismo, um movimento surgido do anseio de purificar a Igreja e o Estado submetendo toda e qualquer prática e crença à Escritura, e, segundo o princípio da fé reformada, que exalta a Escritura como suprema e suficiente regra de fé e prática sobre todo aspecto da existência humana, como também, exalta Deus como supremo e último governador e senhor sobre o indivíduo, família, sociedade civil, nação e organização eclesiástica.

Obviamente, uma vez que, as estruturas da Igreja e Estado não eram compatíveis com o ideal puritano, Elizabete sentiu-se ameaçada por este movimento, opondo-se o quanto podia fazê-lo nestas esferas sem ameaçar a paz. Todavia, quanto aos corações e mentes do povo prosperava este impulso de pureza e piedade, em tudo o que a visão puritana podia ser aplicada, ao indivíduo, família e pequenas estruturas da sociedade civil e do organismo eclesiástico.

Em 1603, sobe ao trono Tiago I, chamado em inglês James I. Sua ascensão ao trono inglês unificou- se e sob seu poder o governo da Inglaterra e da Escócia. Nessa mesma época, James VI regia da Escócia e era notável pela habilidade política e compressão das matérias das intrigas e conflitos eclesiásticos e civis. Sua intenção era unir os partidos em conflito na Igreja da Inglaterra, visando a petição milenar, assinada por 1000 ministros puritanos ingleses, pedindo que se completasse a reforma da igreja, mediante a convocação da Conferência de Hampton Court, Londres.

O monarca apoiou a sugestão que emergiu nesta conferência, na qual, os teólogos da igreja se unissem na organização de uma nova edição oficial da Bíblia no idioma inglês – obra magistral, hoje, conhecida como Bíblia King James. Porém, sendo da casa dos Stuart, de tradição absolutista, comumente defensora do “direito divino dos reis”, o conflito com os anseios bíblicos dos puritanos era inevitável. E, em Hampton Court, James deixou isto claro, quando recusou, por exemplo, romper com a organização hierárquica da Igreja da Inglaterra, baseada em bispos apontados pelo rei, que possuía poder supremo sobre todos – enquanto, os puritanos desejavam uma igreja nacional organizada em presbitérios eleitos pelas congregações.

A Escócia, desde o século XVI, sob o ministério de John Knox – poderoso pregador e um dos exilados de Mary Tudor, na Genebra de Calvino – havia completado a reforma de sua Igreja Nacional, moldando sua liturgia, disciplina, governo e organização segundo estritos princípios bíblicos, e, havendo tomado a firme resolução de perseguir este caminho de Reforma, para longe de toda a tradição humana, em conjunto com todo o povo, através da Palavra segundo todo o comando e conselho de Deus. Entretanto, o rei James I, não se mostrava um grande entusiasta desta santa e radical visão.

Em tudo quanto pode, e com mais ímpeto que sua predecessora, Elizabete I, James buscou enquadrar toda a igreja na Inglaterra e Escócia ao ideal morno, formalista e político, ignorante e superficial, que ela idealizava para a Igreja sob seu governo; o que rendeu tristeza e terríveis pressões, além de, sanções acadêmicas e eclesiásticas aos herdeiros da Reforma, levando alguns a deixarem a Grã-Bretanha.

Além disto, James articulou não romper a paz e a unidade do reino nestas coisas, o que permitiu pressões populares e parlamentares defenderem alguns puritanos, quando perseguidos, como também, permitiu o envio oficial de teólogos representantes ao sínodo de Dort, Holanda, onde muitas das doutrinas e aspirações dos puritanos não só eram livremente defendidas, mas eram o padrão da igreja.

Em 1625, Carlos ou Charles I, filho de James, sobe ao trono, herdando o reino e multiplicando o impulso inicial de seu pai contra a reforma. Associado ao arcebispo William Laud, um homem violento e cruel, cuja teologia, mesmo em questões basilares como a maneira pela qual Deus salva os pecadores, era distorcida (adepto do arminianismo). Laud inicia uma campanha para impor a liturgia, estrutura e organização hierárquica anglicana à toda Escócia e Inglaterra, favorecendo o arminianismo.

A esposa de Charles era da monarquia francesa, papista fervorosa. A oposição do rei e seus aliados à forma de religião já arraigada na Escócia e tão difundida pelos populares puritanos ingleses era feroz, incluía torturas, morte e julgamento sem direito de defesa. Embora se concentrasse nas questões citadas, a perseguição ampliava-se mesmo para outros pontos, tais como, a forma de piedade, de pregação e de muitas doutrinas estimadas na herança reformada – para os puritanos e para a Igreja da Escócia era uma ressurgência da praga romanista e um ataque de Satanás contra a Igreja de Cristo e, sem dúvida, era um ato de guerra do rei Charles contra seu próprio povo.

4. A Liga Solene e Aliança do Povo Escocês com o Senhor e Eterno Deus

Em uma ocasião, o Rei James I avisou a seu filho Charles que procedesse com cuidado com William Laud, pois o supersticioso religioso – conhecido por seu amor ao romanismo, especialmente aos ritos e cerimônias mais pomposos e visuais – era impetuoso, irritável e “desconhecia o estômago” do povo escocês. No reinado de Charles I, Laud comprovou ser sábio o conselho de James ao agir intempestiva e truculentamente. Assim, em um Dia do Senhor, pela manhã, quando todo o povo de Deus na Escócia se reuniu as suas congregações para adorar ao nosso Deus e Salvador, quão grande não foi a surpresa ao se apresentar diante deles, não mais seus habituais ministros, mas um enviado do perverso arcebispo a cada igreja.

Trajados segundo os papistas, caminhando em procissão, portando incenso, executavam a concepção de Laud, o qual considerava que a “beleza da santidade” estava nestas coisas externas. A jovem Gennie Geddes personifica os sentimentos do povo da Escócia naquele dia; ao ver o enviado do arcebispo adentrando a igreja com vestes e modos romanistas, gritou o equivalente a “Miserável presunçoso, como se atreve a oficiar a abominação chamada missa, aqui nesta terra?!”, e, tomando do rústico banquinho de madeira em que antes se assentava, lançou-o, certeiro, na cabeça daquele homem.

Em toda Escócia seguiram-se levantes para expulsar os emissários desta contra-reforma, de tal maneira que, um documento chamado Liga Solene e Aliança foi redigido e enviado para cada condado, cidade, colonato e povoado da Escócia. Este documento resumia a fé e o desejo do povo escocês convocado a entrar em aliança com o Deus Altíssimo, sob o propósito de combater e sobrepujar os inimigos da religião bíblica; em seu prefácio, como um contrato e pacto do povo com o Senhor, dizia:

“E, exortando a estarmos atentos aos traiçoeiros e sangrentos planos, às conspirações, intentos e práticas dos inimigos de Deus contra a verdadeira religião e a favor dos mestres da falsa religião em todos os lugares, especialmente nestes três reinos, desde a reforma da igreja; visto que sua ira, poder e presunção estão evidentes ultimamente, aumentados e em exercício (sendo que o deplorável estado da igreja e reino da Irlanda, o aflito estado da igreja e reino da Inglaterra, e o perigoso estado da igreja e reino da Escócia disso são presentes e públicos testemunhos), nós temos que – imediatamente (depois de outros meios de súplica e representação, protesto, e sofrimentos) –, entrar em uma mútua e Solene Aliança, para a preservação de nossas vidas e de nossa religião, da ruína absoluta e da destruição, de acordo com a recomendável prática desses reinos em tempos anteriores, como também, o exemplo do povo de Deus em outras nações, depois de uma deliberação madura e determinada, em que todos subscrevem…”; em seu conteúdo estipulava como dever dos pactuantes:

“… sinceramente, real e constantemente, pela graça de Deus, empenharmo-nos, em nossas próprias localidades e funções, pela preservação da religião reformada em doutrina, culto e liturgia, disciplina, e forma de governo, contra nossos inimigos comuns, de acordo com a palavra de Deus, assim como, o exemplo das igrejas mais reformadas; esforçar-nos para trazer as Igrejas de Deus, nos três reinos, para a unidade mais perfeita na religião, de forma que, nós e nossa posteridade, possamos viver como irmãos, em fé e amor e, assim, agir, de certa maneira, sem acepção de pessoas, esforçando-nos para extirpar o papado, o preladismo (isto é, governo eclesiástico por Arcebispos, Bispos, seus Chanceleres, e Comissários, Decanos, Decanos e Capítulos, Arcediáconos, e todos os outros Oficiais eclesiásticos dependentes dessa hierarquia) as superstições, heresias, o cisma, a profanação e tudo o que for contrário à sã doutrina e à piedade…”, dentre outros pontos de semelhante ou derivado teor.

Esta convocação foi atendida com grande entusiasmo por todo o povo, logo, por toda nação pessoas se ajuntavam para assinar as cópias da Liga Solene, havendo, até mesmo, aqueles resolvidos a assiná-la com o próprio sangue, provando sua disposição de dar a própria vida em defesa do Reino de Deus. Tomando as assinaturas do povo, de todas as partes Escócia, a Assembleia Geral em Glasgow, em Novembro de 1638, declarou oficialmente a resistência armada da Escócia contra as imposições religiosas vindas da Inglaterra, como uma “guerra ao reinado de Satanás e do Anticristo”.

5. A Solene Liga chega à Inglaterra

Por sua ímpia perseverança no mal, o Rei Charles I acaba gastando demais das reservas do país, ao tentar levar adiante esta guerra contra o próprio povo. O exército da Escócia, com sucessivas vitórias, chega a ocupar uma parte da Inglaterra e é saudado com alegria como libertadores pelos Ingleses.

Necessitado de mais dinheiro e apoio político, o rei convoca o Parlamento para auxiliá-lo; para sua decepção o Parlamento compõe-se principalmente de puritanos, homens cujas consciências estão rendidas à Escritura e cujos corações anseiam pela reforma, a qual, Charles e seus comparsas tentam destruir. Como déspota, após mais conflitos, o Rei dissolve o Parlamento e convoca nova formação – para seu desespero, ainda mais puritanos foram eleitos desta segunda vez, do que da primeira.

Tiranicamente, o monarca passa a considerar o Parlamento como inimigo; o Parlamento, por sua vez, reconhece Laud e seus colaboradores como traidores do reino. Para encontrar defesa e apoio, o Parlamento aproxima-se dos Escoceses e convoca-os para uma Aliança, que os Escoceses aceitam, porém, sob a seguinte condição: a Inglaterra, Irlanda e Escócia, conjuntamente, conjurem sobre si, em nome do Senhor, a Liga Solene e Aliança para Reforma da Igreja.

A compreensão que o Parlamento já obtivera de convocar uma assembleia de pastores e mestres, sábios e pios conhecedores da Escritura, com o objetivo de findar o caos dos conflitos religiosos na Inglaterra, aprofunda-se e torna-se, incrivelmente, clara agora, quando o documento e pacto santo, tão sublimemente elaborado, passam a resumir e sacramentar os espirituais desejos daqueles homens, tanto no Parlamento quanto na assembleia, por uma igreja pura e obediente ao Senhor, em todas as coisas.

Assim, sob a diretriz da Liga Solene, apegados a esta por juramento e por suas consciências, efetiva-se a convocação completa da Assembleia de Westminster, como também, a definição do escopo de seus trabalhos.

Aguardem a Parte 4: Quão importante é a Confissão de Westminster para os herdeiros da reforma protestante?

Fonte: https://iprbsp.wordpress.com/

BREVE HISTÓRIA DA CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER [ 3 ]

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